VAMPS é uma banda de Hard Rock Japonesa formada por HYDE (vocalista do L'Arc~en~Ciel) e K.A.Z (guitarrista do Oblivion Dust) com a gravadora Vamprose. A banda é a continuação do projeto solo de homônimo do vocalista, que já trabalhava há vários anos com K.A.Z. como compositor.
Anteriormente tinham composições que alternavam entre o uso do inglês e do japonês , porém nesse novo trabalho optou por canções essencialmente em inglês. provavelmente pelo alcance mundial
da língua.
Underworld
É uma faixa que abre o álbum como um recado de pé na porta
soco na cara, os sintetizadores trazem uma atmosfera de jogos tipo arcarde dos
anos 90, o que surpreendentemente casa bem com o clima pesado e áspero da canção.
Calling
É uma música que mostra as duas facetas da banda, tanto pela
sua adesão por letras somente em inglês como sua assinatura que combina peso,
melodias bem trabalhadas e um refrão chiclete, a música tem uma progressão
apreensiva que finaliza bem no refrão, e na ponte, liricamente se mostra bem mediana,
mas não diminui seu status como um bom single tanto para os antigos fãs quanto
os novos.
Break Free
Mas uma vez a banda apostou no uso de sintetizadores aliados
a guitarras distorcidas, o incomodo gerado pela faixa se faz necessário,
liricamente não se mostra imponente, porém a voz marcante de Hyde auxilia pra
um refrão marcante, é uma faixa suja e crua.
Don´t Hold Back
Essencialmente melódica
ela mistura elementos de hard rock e
post-punk já presentes em outro álbuns , porém se assemelha bastante com
músicas de bandas que migraram para o
estilo americano de compor como Monoral
( banda presente na gravadora Haunted Records (uma subsidiária da Sony Music
Japan, que foi criada por Hyde, vocalista da banda VAMPS , atualmente na
VAMPROSE , selo também criado por Hyde) , ONE OK ROCK , MY FIRST STORY , COLDRAIN ,
etc...
Com isso seu estilo de produção de hard rock americano se sobressai
nesta faixa.
Bleed For Me
Mais uma música ríspida, vagarosa e pesada. Seu destaque esta no uso de pedal duplo no
pré-refrão , típico de bandas de metalcore / post-hardcore e a levada arrastada
cantada por Hyde que trás uma semelhança e toques de Rock / Metal Industrial de artista como Marilyn Mason e Rammstein.
Talvez a faixa que traga mais a assinatura da banda por ser
uma das mais melódicas , mais uma vez o uso de sintetizadores tras a ambientação
anos 90/ 80 a tona novamente reafirmando
uma das influências da banda ( Depeche Mode)
Parece ser uma canção que facilmente estaria no álbum anterior
ou até mesmo na banda de formação de Hyde , Larc ~En ~Ciel ou em seu projeto
solo homônimo anterior se fosse cantada em japonês , é uma das ótimas faixas do
álbum.
Inside Of Me ( Feat. Chris Motionless Of Motionless In
White)
Excelente combinação de Rock Japonês e Metalcore , apesar de
não evidente o vocal de Chris contribui em ótimo peso e medida para a mistura
dos gêneros , evidente a assinatura musical de ambos artistas.
Rise Or Die ( Feat Richard Z. Kruspe Of Rammstein )
Uma boa canção Punk Rock com uma sensação de celebração
otimista
SIN IN JUSTICE ( Feat. Apocalyptica )
Mas uma vez a combinação de estilos do rock finlandês e da
melodia dissonante de Vamps causaram uma
ótima impressão nos fãs , cheia de momentos distintos , texturas e uma ótima narrativa sonora. Os vocais e
instrumentos, bem como a característica de
ambas as bandas criaram uma canção construída de forma brilhante e muito bem
executada se destacando brutalmente do álbum em sua totalidade.
B.Y.O.B ( Bring Your Own Blood)
A canção segue a mesma narrativa da grande maioria das canções
do álbum juntando o peso aos sintetizadores , porém não se destaca , o uso de
elementos eletrônicos porém foi acentuado podendo ser chamada de Punk Ballad.
Rise Up
Faixa singela que sintetiza o lado pesado e melódico das
demais canções do álbum
Considerações Finais
Em suma o álbum apresenta uma característica inconsistente e
experimental em sua essência , bem como a síntese das influências externas da
banda com a troca de repertórios com as bandas com quem fizeram turnê ( HIM ,
In This Moment , Apocalyptica , Motionless In White) trazendo a proposta de uma
roupagem mais pesada e americanizada , não sendo um dos seus melhores trabalhos
porém o mais ousado até o momento , mostrando ser um diamante em faze de
lapidação.
Nota : 7 / 10
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